13 de set. de 2007

Alguns minutos

Era um dia definitivamente quente, talvez um dos mais quentes daquele feriado. Estávamos bem animados e acima de tudo, felizes. Aquela felicidade toda já não cabia mais em nossos corpos, e nosso desejo era que todos estivessem como nós. Alastrávamos todo aquele sentimento bom ao som de “mas ta um empurra empurra aqui, mas ta gostoso..”

Sem mais nem menos, me veio um som enlouquecedor nos ouvidos. Talvez não tivesse sido tão ruim assim, mas aquele barulho contínuo, fez com que eu ficasse quente, ardendo por dentro, me deixou de pernas bambas e com uma falta de ar que a cada minuto me desesperava mais.

Peguei o telefone, e tentei fazer uma ligação. Nada feito. Agora, o que mais me irritava era a inutilidade de um aparelho telefônico. Tremia. Cada minuto que passava meu ar ficava mais escasso, meu estomago parecia virado do avesso e toda aquela alegria agora tinha se tornado desespero.

De longe ouvia alguns comentários maldosos. O tal barulho que me infernizava tinha sumido. Uma coisa a menos. No mesmo instante que achei que teria alguns minutos de “paz” escutei uma musica vindo de um celular ao lado.

Não agüentava mais aquele sufoco. Tirem-me daqui, era o que eu pensava a todo minuto. Quando de repente, ouvi uma voz do céu “tente abrir a porta!”. Aquilo me serviu como calmante. Estavam nos socorrendo.

Abriram a porta, e eu pude novamente respirar e ver um foco de luz. “Agora vem, pode pular” dizia o bombeiro que esperava o primeiro corajoso de braços abertos no andar de cima. Eu fui logo a primeira. Depois foi o segundo, o terceiro... o sétimo e o oitavo. Estávamos são e salvos e talvez, com alguns poucos traumas. “Estão todos bem? Então podemos ligar os elevadores novamente.”

Essas foram as ultimas palavras que ouvi do bombeiro que pegou suas poucas coisas espalhadas no chão e sem olhar para trás, partiu rumo às escadas do bloco II. E eu, totalmente traumatizada por ter ficado alguns poucos minutos presa em um elevador, passei a utilizar no resto do feriado, a escada como o meio mais seguro de transporte.




¹ depois desse ocorrido, descobri que tenho fobia de lugares apertados. :(

8 comentários:

Unknown disse...

poeta rebelde

Anônimo disse...

Recomendo que voce leia o lvro "A virgula", é muito bom!
HAHAHAHAHHAHAHA
brincadeira nati...
gostei da historia! ainda bem que eu nao tava :D
no elevador so, pq senti falta de vcs o feriado inteiro!
beijos meu amor, te amo

Luciana disse...

E quem ficou presa no elevador com a naty levanta a mão... \o/..

Foi pessimo..

Voce esqueceu de citar o gelo que todo mundo queria respira-lo.. foi ridiculo..
Eu ja tava me sentia telefonista dakele elevador..

Te amoo Naaa

e que venha novamente Guaru.. ou.. qlqr outra praia!


Beijao

Carlos Alves disse...

uhahauha muito bom!
ficou legal o título e o fim que ainda não tinha visto!
beijos naty =**

Unknown disse...

nateeeeeeeee

eu te AMO! =D

menina linda k apareceu na minha vida d volta e parece k agnt se konhece ha mil anoz jah =)

mtooOOS beijos

Anônimo disse...

É como diz o ditado..."é errando q se aprende.."rs
agora axo q vcs nunca mais vão tentar colocar 8 ou mais pessoas em um elevador q cabem somente 6...
duas pessoas a mais fazem A diferença...rs...

logo menos agente ta la denovo...

e ve se começa a respeitar os limetes de peso dos elevadores...rs...

muito bom seu texto...
gostei mto de ter te conhecido...
e vamos marcar mais coisas com a galerinha!!
bjo nati...

Anônimo disse...

ta inspirada ultimamente em naty =P
fiko da hr esse tbm
bjaummm

Anônimo disse...

NATALIA-Rafa eu to pasando maaau rafa nao consigu respiraaa!!AUHAUAHUAHAUAHAUHAUAHAUHAUAH

owww minina de fobiaaa...auahauhauahauhauah

mtooooo boaa a sua inspiraçaao neh!
auahuahauhauah