25 de set. de 2007

Meu Deus definitivamente é muito dificil escrever sobre dias felizes. Estou tentando faz algum tempo, mas não da. Tentar expressar como estou, o que quero fazer, os novos planos. Nesses ultimos dias muuuita coisa aconteceu, coisas boas e ruins, queria poder colocar tudo em palavras, mas não dá. Não dá. Que confuso tudo isso :x

uhsauhusha tudo bem, parei.
São exatamente 13:48h to indo pra aula agora, talvez la eu consiga fazer alguma coisa. Por enquanto o blog ta meio abandonado, mas não o deixarei assim por muito tempo.


prometo :)

19 de set. de 2007

Ultima chance

Algum dia desses dei uma passada no supermercado. Fui tentar saciar minha vontade por algum doce. Em um dos corredores vi uma moça estupidamente linda, usando um longo vestido branco, estilo praiano, preenchendo impecavelmente seu corpo moreno. Discretamente, fiquei observando sua perfeição.

Ela segurava delicadamente um pacote vermelho brilhante. Aproximei-me e pude perceber que era o pacote de um chocolate. Meu chocolate preferido. Talvez essa fosse uma oportunidade perfeita para um assunto. Não, não seria.

Enquanto ordenava frases na minha cabeça e tentava pensar em como me aproximar, nem pude perceber que aquela que tanto admirava, já teria partido para outro corredor. Com passos largos, olhei rapidamente para todos os lados e não consegui ver qualquer pedaço daquele vestido, ou daqueles seus longos cabelos pretos que tanto me chamaram atenção.

Em um instante a vejo no caixa, passando suas poucas coisas. Umas três ou quatro mercadorias. Inclusive o seu, meu chocolate preferido. Talvez pudesse ser o nosso chocolate preferido. Isso se conseguisse, naquele momento, chegar até ela. Não demorei pra pensar. Corri com as minhas poucas mercadorias também para o caixa. O mesmo que o dela. Atrás dela.

Quando foi pagar sua conta, sem perceber, ela deixou um documento da carteira cair. E apressada saiu sem olhar para trás. O peguei do chão e assim pude reparar seu nome. Com uma força de dentro, uma coragem e sem pensar gritei da fila do caixa:

- Fernanda! Seu documento. Você o deixou cair.

Naquele momento, parece que tudo entrou em modo “pause”. Só conseguia ver seus leves movimentos enquanto caminhava em minha direção. Mas tudo passou definitivamente rápido demais para que eu pudesse tentar uma aproximação. Ela voltou à fila do caixa, abriu um leve sorriso, me agradeceu e saiu às pressas novamente. Havia perdido a minha ultima chance. A única chance.





moral da história:
não tem, ninguém se apaixona em um supermercado :)

18 de set. de 2007

uhsauhsuhasa..
aula de labaratorio com a Carol, Laila, Dani, Lu e Bru não da mto certo.

ssuhauhsa =)

17 de set. de 2007

alguém ja recebeu um abraço carinhoso que quase mata ?!
eu recebo constantemente.

“Coisas que não eram pra ser ditas, se falou. E as coisas que eram pra ser ditas, se calou. E é assim que me pego pensando: Será que há de sempre haver sinceridade? Até onde o ser humano agüenta a verdade? Até onde ele suporta o rasgo da sua vaidade? Como saber o limite de confiar em alguém? E a vida vai ensinando da maneira mais dolorosa que tem. Com lágrimas molhando nossos rostos aqui e ali. Com o coração apertado, não deixando a gente dormir. Mas amanha o sol nasce de novo. Pessoas indo e vindo, e alguém nessa vasta multidão há de se compreender no outro e saber sobreviver.”

Renata Osti.

16 de set. de 2007

“Se não pretende me amar, não me abrace.Se não pretende me beijar, não me olhe.Se não pretende voltar, não me dê esperanças.Se não pretende ligar, não peça meu telefone.Não brinque com meus sonhos, você faz parte deles.Não deixe que eu derrube lágrimas, pois elas são lembranças suas.Não deixe sua vida pra depois, ela passa num instante,e um instante é muito pouco pra brincar.”


Renata Osti
http://www.fotolog.com/raros_dispostos

“Eu vou cuidar de você. Chorar tuas tristezas e vibrar tuas alegrias. Nossos monstros no armário vão desaparecer. Eu sei da nossa dor, das nossas conquistas e sorrisos. Eu sei que tudo volta quando parece se esquecer. E eu guardo você comigo, na nossa vida apertada. Porque nada me aborrece, nada me detém. Eu só quero nos amar até o amanhecer. Amarrar-me em ti, até o escurecer.”



Renata Osti
http://www.fotolog.net/raros_dispostos

“Me diz quanto vale seu sorriso.Quanto custa sua vida?Me fala quanto você quer por seu amor.Que eu te entrego tudo em troca da minha dor.Eu vou te seguir, eu vou onde você for.Só me diga o que eu quero ouvir.Diz agora que me ama que eu corro pra você.Entrego minha vida a você, dedico meus dias pro seu amor.Eu choro tuas tristezas, sorrirei com sua felicidade.Mas entregue-se pra mim também.Seguiremos voando dentre nossos sonhos e vaidades.”

Renata Osti
http://www.fotolog.net/raros_dispostos

15 de set. de 2007

E a cada dia que passa, descubro que o melhor da vida é seguir a "linha franca". Dizer tudo que pensa, reclamar e falar tudo que se sente. Nada melhor que conseguir expressar, principalmente, a raiva que é acumulada dentro de nós.

13 de set. de 2007

Alguns minutos

Era um dia definitivamente quente, talvez um dos mais quentes daquele feriado. Estávamos bem animados e acima de tudo, felizes. Aquela felicidade toda já não cabia mais em nossos corpos, e nosso desejo era que todos estivessem como nós. Alastrávamos todo aquele sentimento bom ao som de “mas ta um empurra empurra aqui, mas ta gostoso..”

Sem mais nem menos, me veio um som enlouquecedor nos ouvidos. Talvez não tivesse sido tão ruim assim, mas aquele barulho contínuo, fez com que eu ficasse quente, ardendo por dentro, me deixou de pernas bambas e com uma falta de ar que a cada minuto me desesperava mais.

Peguei o telefone, e tentei fazer uma ligação. Nada feito. Agora, o que mais me irritava era a inutilidade de um aparelho telefônico. Tremia. Cada minuto que passava meu ar ficava mais escasso, meu estomago parecia virado do avesso e toda aquela alegria agora tinha se tornado desespero.

De longe ouvia alguns comentários maldosos. O tal barulho que me infernizava tinha sumido. Uma coisa a menos. No mesmo instante que achei que teria alguns minutos de “paz” escutei uma musica vindo de um celular ao lado.

Não agüentava mais aquele sufoco. Tirem-me daqui, era o que eu pensava a todo minuto. Quando de repente, ouvi uma voz do céu “tente abrir a porta!”. Aquilo me serviu como calmante. Estavam nos socorrendo.

Abriram a porta, e eu pude novamente respirar e ver um foco de luz. “Agora vem, pode pular” dizia o bombeiro que esperava o primeiro corajoso de braços abertos no andar de cima. Eu fui logo a primeira. Depois foi o segundo, o terceiro... o sétimo e o oitavo. Estávamos são e salvos e talvez, com alguns poucos traumas. “Estão todos bem? Então podemos ligar os elevadores novamente.”

Essas foram as ultimas palavras que ouvi do bombeiro que pegou suas poucas coisas espalhadas no chão e sem olhar para trás, partiu rumo às escadas do bloco II. E eu, totalmente traumatizada por ter ficado alguns poucos minutos presa em um elevador, passei a utilizar no resto do feriado, a escada como o meio mais seguro de transporte.




¹ depois desse ocorrido, descobri que tenho fobia de lugares apertados. :(

12 de set. de 2007

eu odeio estar apaixonada :(
alguém me liberta disso por favor ?!

11 de set. de 2007

Constante loucura

Seria louca se negasse que sempre me sinto livre leve solta em seus braços. Seria louca, completamente louca em não querer mais um, apenas um beijo seu. E seria mais louca ainda se insistisse em dizer que não estou apaixonada, inteiramente apaixonada por você.

Viveria em uma constante loucura se soubesse que não te tenho por perto, mesmo que nem saiba de minha existência. Sua presença me conforta. Minha loucura me conforta. Essa loucura que talvez se chame amor. Loucura a qual não penso em me livrar tão cedo.

Contribuiria ainda mais para toda essa minha insanidade se olhasse cada traço do seu rosto, e não desejasse apenas um terço de tudo que pertence a ele. E tornaria-me cada vez mais desvairada por silenciar palavras, declarações e musicas sobre o amor.
Ah o amor, essa loucura que me consome constantemente e me deixa alucinada sem saber o que fazer. Se me esquivasse dos seus abraços e braços, dos seus beijos e anseios, das suas palavras e gestos, minha interminável loucura embolsaria alguns pontos a mais. E quantos pontos a mais.

Loucura esta, que não me deixa te deixar ir embora. Loucura que faz eu te querer cada dia mais, e cada vez mais. Loucura essa que me deixa em poucos minutos, suspirando por um dia todo. Loucura essa que me direciona para um lugar estranho, sem fim.

Loucura. Uma loucura saudável, uma loucura de amor. E ao mesmo tempo uma loucura com alguma dor. Mas, não seria louca tão louca de te deixar partir de novo sem dizer ao menos qualquer palavra, sem dizer tudo que eu calei no passado, e principalmente sem dizer que sou louca, louca sim. Louca por alimentar algo incerto que meu coração desconhece ou conhece demais. Louca por insistir em algo insano. Louca por amar e desejar algo impossível. Louca em amar e desejar, como sempre, você.

3 de set. de 2007

Eu to falando de amor.

Algum (pouco) tempo se passou e parece uma eternidade que tenho você longe. Segui minha vida assim como me pediu. Estou feliz, não minto, mas mesmo com toda essa felicidade ainda me falta algo. Ainda não sei dizer ao certo o que é.

Talvez agora eu saiba o significado de “pernas bambas” e “borboletas no estomago”, pois quando te vejo, me sinto assim. Quando canta olhando nos meus olhos, típico de uma serenata, também. E é exatamente isso que sinto quando você tenta me convencer que estamos errando outra vez.

Queria acreditar e afirmar que tudo que passamos, falamos e vivemos foi apenas um erro, mas confesso que não esta sendo tão fácil. Sua tal sinceridade ainda me dói, e dói muito. Odeio-te e ao mesmo tempo adoro e te quero em dobro. Fico realmente perdida sem saber o que fazer. Já procurei em outros braços, o seu jeito “unico” de me pegar. Todos sem resultados. Só com você me sentia realmente completa e perdia totalmente a noção de tempo e espaço, só com você eu queria que o mundo inteiro sumisse. Só com você eu estava realmente feliz, independente da hora e local.

Agora, tenho certeza que quando olhava nos seus olhos e dizia “Estou apaixonada” eu não me enganava. Eu inevitavelmente estava, e ainda estou. Faltam-me palavras, não consigo tirar de dentro de mim tudo que você colocou tão fundo e forte. E é sempre difícil achar um final para textos que me refiro a você. Talvez por achar que nossa história ainda não terminou, ou simplesmente por fazer questão de não acreditar que sim, acabou.

Estou realmente perdida. Louca. Convença-me que tudo foi um erro, logo me convenço que este é realmente o final. Eu sei que você pode, mesmo não sendo fácil, eu sei que pode. E também sei que “o que tiver que ser será.” mas que seja logo, por favor.

Minha vida anda presa a sua e talvez você não saiba disso.

"Eu podia ser sua tara, a ferida que nunca sara, te humilhar, te dar na cara mas eu to falando de amor, eu to falando de amor e não da sua doença .." (Leoni - Falando de amor)

1 de set. de 2007

“Não existia astúcia. Éramos amigos. Amigos de anos. Irmãos. Mergulhávamos em risadas, anseios, e nosso único desejo era que tudo aquilo nunca mais terminasse.”

"Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mau me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas."


Caio Fernando Abreu.