30 de ago. de 2007

O lugar adequado para um coração

"Natalia não vá!" Minha razão esperneava por dentro e tentava me convencer que tudo aquilo era um engano. Mas eu, novamente deixei tudo de lado para escutar somente meu coração, que nem fazia forças para gritar, apenas sussurrava e segredava palavras e promessas luminosas ao pé do ouvido.

Acreditei. Enganei-me, sou dona de um coração acriançado, pueril e mais tolo que possa existir. Tentei arrancá-lo de dentro de mim, colocá-lo em uma pequena caixinha no fundo de um congelador, mas ele está preso, muito preso e agora sim grita para que eu acredite em suas palavras, para que eu acredite que nunca mais vai me fazer sofrer, grita para que eu o deixe ali, naquele lugar ardente, confortável, aconchegante e protetor, meu peito.

Dessa vez, não quis confiar em uma só palavra, agora os papéis estavam invertidos. Na minha cabeça, escutava uma voz que falava baixinho, de canto “está certo, faça o certo..” e meu coração demandava e suplicava apenas uma ultima chance.

Mas, chorando e com uma interminável dor dentro do peito, escutei pela única vez minha razão e arranquei, sem deixar nenhum resquício, tudo que sobrara desse tolo coração. Depois, o coloquei em uma caixinha junto com toda magoa e rancor que existia em mim e enterrei num lugar que nem mesmo eu sei onde fica. Talvez, esse lugar se chame passado. Passado no qual jurei nunca recordar. Jamais procurar cicatrizes antigas só pelo fato de saber que elas ainda permanecem lá, intactas, do jeito que as deixei um dia.

Hoje meu coração ainda deve chorar, gritar, espernear, no entanto faço questão de não o escutar mais, nunca mais.

29 de ago. de 2007

Duas caixas de morango cinco

"Duas caixas de morango cinco" era o que o feirante gritava na feira livre de domingo.

Um domingo singelo, tantas pessoas em movimento, tantos pensamentos paralelos, e eu ali, perdida naquela multidão, sem saber se o que eu queria era apenas o morango, ou se era algo pro meu coração.

Logo optei pelo morango, pensei que se escolhesse algo pro meu coração, poderia me machucar, sofrer se "algo" não saisse como o planejado. O morango me faria feliz, me daria prazer, poderia come-lo (ou usa-lo) de mil e uma maneiras.

Cheguei na barraca onde havia os morangos mais bonitos (e caros) da feira, e logo o feirante insistiu em gritar "Olha ai freguesia, duas caixas de morango cinco.."

Logo pensei comigo: seria cinco o nome do tipo do morango ? ou será que ele tinha problemas fonodiólogo e trocava o "z" pelo "c", querendo dizer na verdade "morango zinco" ?.

Na realidade eu esperava apenas uma atitude, ou quem sabe, um morango :(


(continua..)



¹ texto foi por: Carolina Melo, Luciana Barboza e Natália Belucci.
² Uma brincadeira que fizemos na aula. Uma começava o paragráfo, e cada uma de nós escrevia um, só que não podiamos ler tudo, só o ultimo parágrafo escrito. Deu nisso.

28 de ago. de 2007

"Acontece que eu sou babaca, pateta e ridícula o suficiente para estar procurando O Verdadeiro Amor."

"Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada..."

Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.

Caio Fernando Abreu.

Você não vai me acertar à queima-roupa
Vem cá, me deixa fugir, me beija a boca
Às vezes parece até que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...


Lenine

tá foda de escrever texto decente :(

É zica

É zica, tenho quase certeza, mas se não for é algo bem parecido. Ultimamente não tenho tido sorte com transportes coletivos, e domingo não foi diferente. A Carol esquece o dinheiro, ficamos quarenta e cinco minutos no ponto em baixo de um sol realmente quente e ainda por cima o cobrador me obriga a descer em lugar errado. Sim, ele e os passageiros nos obrigaram a pular do ônibus em um ou dois pontos antes. Expliquei mais ou menos aonde precisava descer e quando eu menos esperava o cobrador grita (isso com o ônibus parado) “desce do ônibus”.

Achei estranho, embacei um pouco até o passageiro que estava sentando no último banco me apressar e me chamar de burra. Eu não era tão tapada assim, sabia mais ou menos onde eu estava, ou não, pois eu e a Carol conseguimos ficar perdidas nas ruas de São Caetano do Sul. Perguntamos pra muita gente, mas eu não fazia a menor idéia do nome da rua. Tudo ficou mais difícil, e pra melhorar nossa situação, todos os celulares resolveram ficar temporariamente fora de serviço.

Pensei comigo “agora senta e chora.”, foi quando dois suspeitos começaram a chegar perto. É, sentar naquela hora não seria uma boa pedida, e chorar muito menos. Começamos a seguir em frente quando finalmente, achamos o lugar que estávamos procurando. Fim do desespero.

Mas seria o fim da zica de domingo? Não.

Ainda pegamos uma fila absurda no açaí, meu estomago com uma dor insuportável e não bastando na rua, em casa tinha mais. A nossa sorte (minha e da Carol) foi que a Lu é extremamente bondosa e ofereceu uma carona, porque andar de ônibus aquelas alturas, na certa viria zica.

Em casa, entrei no Messenger e fui bombardeada com uma serie de mensagens. Detalhe, perguntando se eu havia feito o trabalho. Trabalho? Que trabalho? Meu Deus, eu tinha me esquecido de fazer e já estava tarde, não daria tempo. Quer saber, deixei quieto. Quem sabe depois me resolvo por ai.

Foi ai que pensei no meu futuro, era primeiro mês do primeiro semestre da faculdade e eu já estava um “relaxo”. Imagina no sétimo, oitavo. Bateu aquela crise existencial. Fui tentar escrever, e pra variar, não saiu absolutamente nada, ficou horrível.

Fossa no domingo à noite era tudo o que eu menos queria naquele momento. Mas já que bateu, vamos se acabar. Trocava mensagens instantâneas com a grosseria em pessoa, só para melhorar, e ainda com a trilha sonora Leoni/Lenine/Cazuza.

Resolvi ir dormir. E quem disse que eu consegui. Fiquei pensando no domingo zicado que eu tive, chorando, na fossa. Nada deu certo e ainda bateu a saudade.Saudades dos amigos que estão longe, aqueles que não voltam mais, dos casos de amor, etc.

Domingo não foi meu dia e no fim das contas, cheguei à conclusão que não era dia pra eu ter saído de casa e que se eu ficasse assistindo filmes embaixo das cobertas, sozinha, eu ficaria mais feliz.

26 de ago. de 2007

Perderia se ficasse em casa.

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, eu não esperava absolutamente nada. Tinhas minhas amigas, meu role da tarde e o da noite, mas mesmo assim ainda faltava algo.
Tudo bem. Vou me trocar e ver o que acontece, afinal “quem não arrisca não petisca.” Minha agenda de telefones foi a melhor companhia daquele momento, até eu encontrar quem procurava. As sete passo na sua casa. Foi o combinado feito por nós.

Estava ansiosa por um programa que talvez não fosse lá grandes coisas. Ansiosa e ao mesmo tempo receosa. Perguntava-me a todo o momento se o sábado valeria realmente a pena. E finalmente achei a resposta quando cheguei ao devido lugar. Petisquei.

Entre tantos petiscos, descobri que tudo faria o meu sábado diferente, ou pelo menos digno de ser lembrado. Discussões sobre galinhas ao molho (ou talvez secas) me tornaram “melhor” naquela mesa de bar. Estava tudo perfeito.

Ele insistia em brigar comigo para pagar o frapuccino que eu tanto queria, e depois “repartimos o pão” sem problema algum. Na rua, de mãos dadas, conseguia discernir cada olhar que me lançava. Às vezes me achando uma idiota, às vezes uma mulher. A salsa na avenida principal e o axé bem mais brasileiro foram um dos ícones que contaram no diferencial. Eu não queria que a noite acabasse. Tentava não olhar para o relógio, mas quando me dava conta já haviam se passado 45 minutos. Tudo infelizmente acabou.

Hoje, a noite me rendeu no mínimo umas boas risadas. E o seu jeito garoto também. O medo, receio, a um bom tempo já não existia mais. E aquele sábado que antes eu preferiria ter passado em casa, tornou-se um sábado prolifero, torto, manjado e ao mesmo tempo novo, divertido e tedioso, e acima de tudo, um sábado que vai me servir de assunto por umas boas semanas.

E se todos os sábados fossem como esse, eu seria muito mais feliz :)

24 de ago. de 2007

Mal sabe ele

Mal sabe ele que andei o esquecendo por esses dias. Mal sabe ele que criei minhas próprias pernas e que nunca mais precisarei da sua para me ajudar. Mal sabe ele que enquanto esta pensando em mim, eu solto suspiros incansáveis por outro. Mal sabe ele.

Mal sabe ele que na hora de dormir não imagino mais nós dois juntos. Mal sabe ele que programo meu final de semana sozinha. Mal sabe ele que enquanto me declaro pela frente, por trás apenas esqueço o que disse. Mal sabe ele.

Mal sabe ele que decidi não me prender a uma pessoa só. Mal sabe ele que não é a única pessoa do mundo. Mal sabe ele que existe milhões de pessoas loucas, criativas, boas e lindas soltas por ai. Mal sabe ele que eu quero ser simplesmente feliz longe dele. Mal sabe ele.

Mal sabe ele que me esqueci de chorar na noite da sua partida. Mal sabe ele que amor não existe mais. Mal sabe ele que finjo em sentir saudades. Mal sabe ele que as noites de amor e paixão, dos carinhos, das cartas e flores eu fiz questão de esquecer. Mal sabe ele.

Mal sabe ele que a tola da menininha virou mulher, e que decidiu apenas ser feliz. Mal sabe ele que não me esforcei para tirá-lo da minha vida. Mal sabe ele que eu não faço a mínima questão de tê-lo do meu lado novamente. Mal sabe ele que um dia eu amei demais. Amei mesmo. Mal sabe ele que custará a encontrar uma mulher como eu, e que se um dia precisar, eu não estarei nem perto para poder ajudar. Mal sabe ele.



¹ Créditos ao terceiro parágrafo: Carol Melo.
² Esse texto não é para ninguém; Escrevi apenas por escrever.

21 de ago. de 2007

Terça Insana

Não quero escrever bonito, e nem usar regras pra descrever a minha terça feira insana. E eu que sai de casa achando que seria um dia de faculdade normal, me enganei. E tudo que eu programei para hoje ou para os proximos dias foram por água abaixo.

MEEEEU DEUS QUANTA ASNEIRA !!..

Começando que inglês as dez horas da manhã pra mim, agora é lenda. Impossivel acordar "cedo" nesse frio que me consome :x tudo bem, deixemos o ingles para lá. Indo pra faculdade, pego um onibus errado e ainda por cima, lotado. Gente se esfregando, e por mais que esteja frio, ainda da pra se sentir aquele leve cheiro de suor ( isso é realmente insuportavel).

No intervalo de aula:

- vou ou não vou ?! e aii consciência, o que eu faço ?
- Vá com Deus menina!.

e eu fui .. resultado ? terceiro erro do dia. Não bastando, eu fiquei o resto da aula com uma voz martelando na minha cabeça ..

- O que você fez, o que você fez, o que você fez...

Tudo bem, foda-se ja fiz mesmo. Voltar não da mais, só não repitir o erro. Sai da facul e tive coragem de repitir, quarto erro do dia.

Mas que merda! será que hoje nada vai dar certo ? É, talvez.
Pensei comigo " vou receber uma grana que me deviam agora, e vai ficar tudo bem..".

No shopping, onde eu iria receber a grana, até recebi mas tive a felicidade ou infelicidade, não sei, de jantar com o meu ex namorado. Pra variar discutimos relação, quinto erro do dia.

E definitivamente, descobri que apesar de uma terça feira "bem aproveitada", hoje não foi meu dia. Em todos os casos, deveria ter ficado em casa dormindo, embaixo das cobertas SOZINHA. E durante toda essa terça insana disse e continuo dizendo sem parar:

- meu Deus quanta asneira..

e que tudo isso acabe logo, por favor.

18 de ago. de 2007

Leoni - 50 receitas

Eu respiro tentando encher os pulmões de vida, aas ainda é difícil deixar qualquer luz entrar. Ainda sinto por dentro toda a dor dessa ferida mas o pior é pensar que isso um dia vai cicatrizar. Eu queria manter cada corte em carne viva, a minha dor em eterna exposição.

E sair nos jornais e na televisão só pra te enlouquecer, até você me pedir perdão.

Eu já ouvi 50 receitas pra te esquecer que só me lembram que nada vai resolver. Porque tudo, tudo me traz você, e eu já não tenho pra onde correr.

O que me dá raiva não é o que você fez de errado, nem seus muitos defeitos, nem você ter me deixado, nem seu jeito fútil de falar da vida alheia, nem o que eu não vivi aprisionado em sua teia. O que me dá raiva são as flores e os dias de Sol, são os seus beijos e o que eu tinha sonhado pra nós, são seus olhos e mãos e seu abraços protetor.

É o que vai me faltar. O que fazer do meu amor?

Saudades Léo.

Léo;

Dois meses sem você e não sei se estou certa em dizer que a saudade aperta, pois quando tive a oportunidade de falar, apenas me calei e mudei o assunto. Não sei se posso chorar lembrando daquele ultimo abraço e das ultimas palavras que sairam da tua boca, porque tive a chance de abraçar e ouvir muito mais de voce. Não sei se fico feliz por saber que sempre que precisar estará ao meu lado, ou se fico triste pensando que não posso mais receber aquele "abraço de urso" que tinha um jeito tão seu.

No fundo, ainda não consegui acreditar que você partiu numa viagem sem volta. Penso que a qualquer hora vou te encontrar na rua, rindo e brincando como sempre, gritando meu nome e me chamando de prima. Me abraçando e perguntando da Maizinha.

Léo, você não deve ter noção da falta que faz para mim. Agora, é tarde para falar qualquer coisa que posssa intender. Só queria ter desfrutado um pouco mais da sua companhia e da pessoa maravilhosa que era. Eu sei que a todo momento está olhando por nós, e que levou a sua alegria, seu sorriso, o seu jeito de viver e encarar as coisas para o novo lar. Sei que esta em paz menino, mas isso não reduz nem acaba com a saudade que eu sinto de você.


Saudade eterna.

16 de ago. de 2007

Carolina

Carolina, era uma menina sonhadora e com um futuro brilhante. Partiu em busca da felicidade e acima de tudo de uma nova vida.
No começo era tudo tão dificil, varias vezes ela pensou em jogar tudo pro alto e voltar para São Paulo, para sua casa, seus amigos, e principalemente para Francisco seu antigo amor. Até que conheceu André. Ele tinha lá seus 20 e poucos anos, moreno com olhos claros, postura mediana, muito atraente e gentil. Sim, ele era um cara legal. Algum tempo depois, ele passou a ser o porto seguro de Carol, aquele que dava forças, que a fazia rir demasiadamente, que participava da sua vida todos os dias. Eles transaram. E foi naquele exato momento que tudo que eles haviam construido, se autodestruiu.

André sumiu por um final de semana. Ela ficou louca. Não sabia se era saudades, se era raiva, se era paixão, ela estava com a cabeça fora do lugar. Segunda a tarde, nada mais a segurava. Ela foi encontra-lo. Mas o que não sabia, é que iria escutar o que mais termia:

- Não podemos seguir com isso, eu não posso, não quero tentar. Tenho meus motivos e por estes, não quero mais ve-la. Eu te adoro, mas isso acaba por aqui.

As lagrimas desciam sem querer por seu rosto branco e delicado, pois ela acreditava em todas as juras de amor, cada palavra dita. Pegou sua bolsa que estava sobre a cabeceira da cama e saiu sem pronunciar uma palavra, arrasada. Já estava feito, o romance de contos de fada, acabava naquela tarde. Voltou para sua casa, arrumou todas as suas malas e partiu para São Paulo, nunca mais ouviu falar de André.

Até hoje, Carol não sabe exatamente o que aconteceu. Há quem diga que ele participou dos 70% dos homens que mentem e dizem que amam quando querem algo. Há aqueles que digam que ele apenas amou demais. E aqueles que não opinam. Depois de quase 10 anos, Carolina ainda não consegue se apaixonar por ninguém, e virou o tipo de mulher que faz qualquer homem chorar e implorar pelo seu amor.




[não fico bom, eu sei :) sem final e tudo mais ..mas tudo bem .. a gente vai treinando né .. hsauhsahsua]

15 de ago. de 2007

A/C de alguém que se importe.

Até ontem, você me abraçava forte e por mais que me comprimisse contra seu peito, nos seus braços eu me sentia livre. Seu perfume, cheiro, servia de calmante nas minhas horas de nervoso, suas palavras me faziam bem e por mais que eu não demonstrasse um sorriso, por dentro eu soltava gargalhadas de felicidade.

Lutei contra vontades, contra tudo que dizia para eu me aproximar de você,mas alguma coisa foi mais forte e quando percebi já não tinha mais o que fazer. Nossos planos eram malucos, eu sei, mas a sua vontade de estar sempre ao meu lado me dava forças pra acreditar em todos eles.

Lembro quando você fazia doce pra me ligar, com medo de estar “grudento”, lembro quando você me chamava de menina-mulher, lembro das pernas bambas e das borboletas no estômago,lembro quando voce dizia que eu era realmente especial, lembro das discussões por besteiras, lembro de cada momento, cada palavra, cada brincadeira.

As vezes que você cantava enquanto me levava pra casa, o jeito de me tocar, de me olhar, de reparar nas simples coisas que eu fazia como “balançar o cabelo e olhar para cima..” tudo isso era realmente mágico, custava para acreditar que aquilo tudo era verdade, mas você me mostrou a verdade, me fez acreditar que ela existia.

Não sei por que agora, você insiste em dizer tudo ao contrario. Acabar com todos os nossos planos malucos e impossíveis, de acabar com as brincadeiras idiotas que nos faziam rir sem parar, de acabar com a minha, sua felicidade.

Por algum momento, te odiei, não conseguia ouvir nenhuma palavra sua, nada que viesse de você me faria bem naquele momento, você pra mim era a pior pessoa do mundo, a mais falsa, mentirosa, hipócrita, não entendia como teria sido tão idiota, mas no mesmo instante que te odiei, eu te adorei. E queria você perto de mim a qualquer custo. Minha cabeça deu um nó.

Hoje mesmo, você me disse que “amores perfeitos” só são encontrados na literatura, e que nem tudo é fácil. Concordo. Ninguém é perfeito, muito menos o amor perfeito, mas nada nessa vida é impossível. Prometi que ainda ficaríamos juntos, e tudo que demonstrou foi medo. Não tenha medo, apenas segue comigo, confia em mim, do mesmo jeito que sempre confiei em você.

ahhhh! euu odeio me sentir assim :/
quero escrever e não sai UMA palavra ...