Fiquei o dia todo hoje querendo escrever algo. Escrever alguma coisa que eu até agora não tenho idéia do que seja. Talvez eu esteja com vontade de transcrever toda minha alegria, que na verdade não sei se é tanta alegria assim. Estranho e complexo? Acredito que nem tanto, e juro que nem eu mesma to entendendo minha cabeça nesse momento. Agora é exatamente uma hora da manhã, estou escutando a drogada da Amy Winehouse e tentando descobrir se eu estou realmente completa (sem precisar de ninguém mais) ou se eu estou sentindo a pior das ausências. Nas ultimas.
No domingo, pra variar, cheguei do trabalho e fui assistir “Alice” (a nova séria da HBO). No fim do capitulo cheguei ao ápice da nostalgia - pra quem nunca assistiu, todo começo e final de capitulo ela filosofa um pouquinho – Parece que Alice resolveu terminar o capitulo falando coisas pra mim. Falando exatamente o que eu tava sentindo.
Engraçado como felicidade é um castelo de cartas.
Parece que a gente tem tudo na mão, parece que as coisas estão todas no lugar certo, mas basta um ventinho de nada para embaralhar, colocar tudo de cabeça para baixo. Parece que abriu um buraco, um buraco enorme e eu não estou sentindo o chão debaixo dos meus pés. Estou com a sensação de que estou caindo. Caindo.
Eu não tenho a menor idéia de onde vou parar.
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